Até ao final de Outubro, abre ao tráfego o lanço da A11 que liga Barcelos e Esposende e o nó de Martim, que permitirá a ligação da A11/IC14 à A3 na portagem Braga Oeste.
A garantia foi dada ontem pelo ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Mário Lino, durante a cerimónia de abertura do troço da A11 que liga Braga e Barcelos.
Naquela que foi a primeira cerimónia pública em que participou como membro do Governo, Mário Lino não se limitou a presidir à inauguração da auto-estrada que liga as cidades de Braga(Ferreiros) e Barcelos, pois visitou também as obras em curso no nó de Martim e na ligação da cidade dos galos a Esposende.
“Recebi a garantia da AENOR de que prazo é para cumprir”, afirmou Mário Lino.
Inaugurações até ao fim do ano
Momentos antes, já o administrador-executivo da AENOR, Ferreira Neves, tinha anunciado que, a partir do terceiro trimestre deste ano já será possível fazer o percurso entre Braga e Esposende por auto-estrada.
Anunciou ainda que, até ao fim do ano ficam concluídos e abrem ao tráfego outros lanços de auto-estrada que estão em construção: a ligação Guimarães-Fafe; a ligação Fafe IP3 e a ligação Guimarães - IP4.
A construção do lanço da A11/IC14 Braga-Barcelos durou cerca de 27 meses e custou cerca de 59 milhões de euros, dos quais 57 milhões foram investidos em construção e os restantes em estudos e projectos.
A utilização desta auto-estrada já tem taxas de utilização aprovadas. Assim, em classe 1, percorrer a distância entre Barcelinhos e Braga (Ferreiros) custa 1,10 euros. Percorrer os dez quilómetros entre Braga Oeste e Barcelos custa 0,75 euros. Os 4,8 quilómetros, entre Braga Oeste e Ferreiros ficam, para viaturas do mesmo escalão, por 0,35 euros.
Preços que motivaram a critica feita pelo presidente da Câmara Municipal de Barcelos, ontem, durante a cerimónia.
Fernando Reis referiu que o preço “é muito caro” e que, por isso, “muitos não terão possibilidade de utilizar a auto-estrada com frequência”.
Reis prevê que o preço elevado das portagens contribua para que o tráfego da Estrada Nacional Braga-Barcelos não diminua aquilo que inicialmente se previa.
Assim sendo, o autarca revelou que vai solicitar aos Instituto de Estradas de Portugal para que “não descuide a atenção à EN103”.
Sobre este assunto, o presidente da Câmara Municipal de Braga admitiu que a circular na auto-estrada é caro, “mas compreende-se que estes investimentos tenham de ter o mínimo de rentabilidade”.
Para Mesquita Machado “mais vale ter uma auto-estrada cara do que não ter nenhuma”.
Governo liga capitais de distrito
No decorrer da cerimónia inaugural da A11/IC14, Mário Lino lembrou que um dos objectivos do Governo, para cumprir durante o actual mandato, é ligar todas as capitais de distrito através de auto-estradas ou de itinerários complementares.
O ministro salientou ainda que todos os investimentos feitos em matéria de obras públicas têm de ter um cariz de protecção ambiental
In "Correio do Minho"
Marlene Cerqueira
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