A Câmara Municipal de Barcelos aceitou, na passada sexta-feira, a doação de diversos terrenos de Juntas de Freguesia e Colectividades Desportivas, para poder começar com as obras de construção, beneficiação e reconversão de 12 complexos desportivos no concelho.
As obras vão ser efectuadas pela empresa Barcelos Futuro, no âmbito da parceria público-privada recentemente estabelecida.
Do conjunto dos prédios doados para o domínio privado do Município fazem parte terrenos das freguesias de Martim, Alvelos, Carreira, Fornelos, Galegos S. Martinho, Galegos Santa Maria, Moure, Palme, Rio Covo Santa Eulália, Roriz, Tamel S. Veríssimo e Vila Cova.
Para que as intervenções projectadas pudessem avançar era necessário dar este passo formal, ou seja; que as propriedades dos terrenos onde estão ou vão ficar instalados complexos desportivos fossem transferidos para o domínio do Município, sem prejuízo de, após a conclusão das obras, esses equipamentos continuarem a ser utilizado pelas Freguesias e pelos Clubes para a prática da modalidade.
Segundo o presidente da Câmara de Barcelos, esta parceria com o sector privado vai permitir prosseguir a política do Município no esforço da modernização do concelho e da melhoria da qualidade de vida da sua população.

Contribuir para o bem-estar
da população

Fernando Reis está seguro de que as obras que constam no concurso público, contribuirão para o bem-estar da população e para o desenvolvimento do concelho.
De entre as obras a efectuar pela sociedade anónima Barcelos Futuro SA destaca-se a recuperação e reconversão do Mercado Municipal de Barcelos, a adaptação e reabilitação do edifício denominado Casa Conde Vilas Boas, o Centro Escolar de Barcelos e diversas obras no plano desportivo, tais como a segunda fase do Complexo Estádio Municipal de Barcelos (incluindo a construção de piso sintético, balneários e bancada); nove piscinas e ainda 18 Complexos Desportivos com pisos sintéticos.
Os equipamentos construídos no âmbito desta parceria, bem como todos os direitos de superfície revertem totalmente para o Município ao fim de trinta anos.
Durante a vigência do contrato, a Câmara Municipal amortizará o custo da realização das empreitadas.
A gestão dos equipamentos será da responsabilidade do Município ou de outra entidade a quem a Câmara Municipal venha a atribuir essa competência.