O PS conquistou este domingo 36,56 por cento dos votos e elegeu para o Parlamento 96 deputados, o que vai obrigar o primeiro-ministro a coligar-se com outro partido ou a estabelecer acordos pontuais. E na freguesia de Martim o resultado foi idêntico ao verificado a nível nacional.
Dos 2077 eleitores em Martim votaram 1282 sendo que 537 votos foram para o PS e 449 para o PSD. Já o CDS/PP conquistou 92 votos, o BE chegou aos 77 e a CDU atingiu os 55 votos. Entretanto, o PND conseguiu 13, o PCTP teve 10 votos, o FEH arrecadou 5 votos, já o PNR conquistou 4 votos. Com três votos ficaram o MMS, o PPM, o PPV e o MEP. O POUS alcançou apenas um voto. Ainda na votação apareceram 16 votos em branco e 11 nulos.
PS venceu a níviel nacional
mas perdeu a maioria absoluta
O PS venceu mas perdeu a maioria absoluta. Comparativamente com as eleições de 2005, os socialistas elegeram menos 24 deputados.
José Sócrates continua na cadeira do poder, mas foi Paulo Portas o grande vencedor da noite. O líder do CDS-PP conseguiu ultrapassar a meta dos 'dois dígitos', como tinha pedido aos eleitores, assumiu-se como terceira força política e elegeu mais sete deputados. Os centristas obtiveram 10,46 por cento dos votos e elegeram 21 deputados.
O PSD continua a ser a força mais votada da Oposição, mas Manuela Ferreira Leite conseguiu apenas mais 1,2 por cento do que Pedro Santana Lopes há quatro anos, quando o PSD obteve o pior resultado da sua história. Os bloquistas confirmaram os resultados das eleições europeias e são agora a quarta força política do Parlamento. Com 9,85 por cento dos votos, o BE elegeu 16 deputados, o dobro do número conquistado há quatro anos.
O PCP/PEV passou definitivamente a ser a quinta força política que as eleições europeias já tinham anunciado. Mas também os comunistas podem cantar vitória. É que os 7,88 por cento dos votos colocados nas urnas permitiram ao PCP eleger, em coligação com o PEV, 15 deputados, mais um do que há quatro anos, quando tinham obrido 7,56 por cento.
A abstenção nestas eleições legislativas repetiu a vitória de há quatro anos e até aumentou. Ontem, 39,4 por cento dos eleitores preferiu não escolher os seus representantes, enquanto há quatro anos 34,74 por cento tinham assumido o mesmo comportamento. Dos 9.337.314 eleitores inscritos nos cadernos eleitorais, 5.658.778 portugueses votaram.
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